Nesta obra, originária de suas populares palestras TED, Brené Brown explora:
• as diferenças e semelhanças entre a experiência da vergonha para homens e mulheres;
• culpa versus vergonha: por que uma é força útil para o crescimento, enquanto a outra nos impede de acreditar que podemos ser melhores;
• os quatro elementos da resiliência à vergonha: reconhecer nossos gatilhos; ter consciência crítica; pedir ajuda; e chamar a vergonha de vergonha.
Vergonha: sensação ou experiência intensamente dolorosa de acreditar que somos falhos e que, portanto, não merecemos amor e pertencimento. Esta definição da Dra. Brené Brown é simplesmente um divisor de águas, pois somos programados para o amor e o pertencimento. Do ponto de vista físico, emocional, cognitivo, neurobiológico, e até mesmo espiritual, somos programados para a conexão. É isso que dá propósito e significado para a nossa vida.
Brené Brown passou mais de dez anos estudando sobre vergonha e medo de desconexão. Entrevistou centenas de pessoas que não faziam ideia de que estavam experimentando a vergonha. Nos relatos das mulheres apareceram depoimentos ligados ao perfeccionismo, pois não se sentem “boas o bastante”, “bonitas o bastante”, nem “magras o bastante”. Já os homens relacionam a ideia de vergonha principalmente ao medo de serem percebidos como fracos.
Se não soubermos lidar com esses sentimentos que surgem a partir da vergonha, acabamos sendo levados a situações de culpa, constrangimento, frustração, raiva e até mesmo vício, depressão, distúrbios alimentares, suicídio e violência.
É libertador quando paramos de perseguir metas inatingíveis de perfeição, e começamos a abraçar quem realmente somos. O caminho não é fácil, mas o resultado é reconfortante.